
A audição normal é fundamental para o desenvolvimento da linguagem, importante para a interação social e aquisição de conhecimentos, além de transmissão de sentimentos. Portanto problemas auditivos podem levar a comprometimentos que interferem diretamente no desenvolvimento linguístico, educacional e psicossocial da criança.
A avaliação auditiva na faixa etária escolar auxilia na identificação e tratamento precoces das alterações auditivas. Os problemas podem ser resultantes de diversas etiologias genéticas ou adquiridas. A predominância de fatores ambientais em detrimento das causas genéticas é reflexo das condições sanitárias da população cuja melhoria depende de medidas profiláticas e preventivas. Dentro destas causas ambientes observamos que os problemas decorrentes da pandemia de Covid-19, mesmo não estando diretamente ligados as causas comuns de perda auditiva, trouxeram preocupação a pais e profissionais que atuam no acompanhamento do desenvolvimento auditivo infantil.
As crianças com deficiência auditiva devem ser avaliadas em devem ser avaliadas em relação ao tipo perda auditiva, sua severidade, identificação de sua etiologia para que seja realizada adequada reabilitação auditiva. A perda auditiva pode ocorrer basicamente de duas formas: condutiva e neurossensorial. As perdas auditivas condutivas são atribuídas ás otites médias (perdas auditivas de grau leve e moderado) e malformação de orelhas média e/ou externa (perdas auditivas de grau moderado e severas). A perda auditiva neurossensorial pode ser de etiologias variadas como: genética, rubéola e zika vírus congênita, meningite bacteriana, exposição a medicamentos ototóxicos, problemas perinatais, etc.
Marcos Banhara
Fonoaudiólogo – Membro do Corpo Clínico NOOBA
CRFa: 4-13028